Premiado nas categorias de Melhor Roteiro e Melhor Montagem no 26º Cine Ceará – Festival Ibero Americano de Cinema, o longa-metragem acompanha o professor Sidney Aguilar, que encontrou diversas suásticas desenhadas nos tijolos de uma fazenda no interior de São Paulo e, então, resolveu realizar uma pesquisa acerca do fato.
Ele descobriu, entre outras coisas, que 50 meninos, todos negros e mulatos, haviam sido levados de um orfanato no Rio de Janeiro para aquela fazenda nos anos 30. Lá, eles foram escravizados por uma família da elite política e econômica do país que simpatizava com o ideário nazista e pertencia ao movimento integralista.
Os meninos, além de serem submetidos ao trabalho escravo e sofrerem agressões, eram privados de ter nomes e identificados por números. Entre os poucos sobreviventes está Aloísio Silva, o menino 23, que revela sua história pela primeira vez no documentário.
O longa-metragem explora questões de eugenia e pureza racial nos contextos históricos, políticos e sociais do Brasil nos anos 20 e 30 e como os conceitos de “supremacia branca” e as tentativas de “branqueamento da população” deixaram marcas profundas em nossa sociedade até os dias atuais.
“Menino 23” concorre a uma vaga no Oscar na categoria de Melhor Documentário com outros 144 filmes. Em dezembro, a Academia seleciona 15 títulos para continuarem na corrida e em janeiro divulga os cinco finalistas indicados.
Sou jornalista apaixonada pela minha profissão. Gosto muito de ler, principalmente os livros dos autores Augusto Cury e Roberto Shinyashiki.
Desde pequena tinha o sonho de ser jornalista. Sempre fui muito falante, curiosa e gostava de me manter informada. Quando pude optar qual a profissão que iria seguir, o jornalismo foi a minha opção. Agora tenho o compromisso de informar vocês.