Indice de desemprego aumenta para 11,6% no país

Subiu para 11,6% a taxa de desemprego no trimestre encerrado em julho deste ano. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No mesmo período do ano passado, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 8,60%. 
A população desocupada também atingiu o patamar recorde de 11,847 milhões de pessoas, um avanço de 37,4% em relação a julho de 2015, o equivalente a 3,225 milhões de indivíduos a mais em busca de uma vaga. A população desocupada também atingiu o patamar recorde de 11,847 milhões de pessoas, um avanço de 37,4% em relação a julho de 2015, o equivalente a 3,225 milhões de indivíduos a mais em busca de uma vaga. Já a população ocupada encolheu 1,8% no período, para um total de 90,487 milhões de pessoas, o equivalente à eliminação de 1,698 milhão de postos de trabalho.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 1.985 no trimestre até julho de 2016. O resultado representa queda de 3,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 175,3 bilhões no trimestre até julho, queda de 4,0% ante igual período do ano anterior.
Vale ressaltar que o resultado da taxa de desemprego não foi maior porque houve aumento de 1,0% na inatividade. No período de um ano, 617 mil pessoas deixaram a força de trabalho no País.
 
O setor privado cortou 1,396 milhão de vagas com carteira assinada em um ano, uma queda de 3,9% no trimestre encerrado em julho ante o mesmo período de 2015. 
O total de trabalhadores com carteira assinada está em 34,343 milhões, menor nível desde julho de 2012, quando somava 34,288 milhões. O pico da carteira assinada foi em junho de 2014, quando o mercado de trabalho contava com 36,880 milhões de empregados formais.
Já o trabalho por conta própria aumentou 2,4% em julho ante julho de 2015, 527 mil pessoas a mais nessa condição. O trabalho sem carteira assinada no setor privado avançou 0,9%, 95 mil a mais. Já o trabalho doméstico cresceu 2,1% em um ano, mais 126 mil pessoas nessa condição.
Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, encerrado em abril de 2016, houve redução expressiva no contingente de pessoas trabalhando por conta própria (342 mil pessoas a menos, queda de 1,5%), e elevação no total de informais no setor privado (207 mil indivíduos a mais, alta de 2,1%).

Fonte: Estadão

30/08/2016 às 15:00 Notícia Nenhum comentário
Alyne Cervo

Sou jornalista apaixonada pela minha profissão. Gosto muito de ler, principalmente os livros dos autores Augusto Cury e Roberto Shinyashiki.

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